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domingo, 8 de janeiro de 2012

Amar é viver.

A vida nos dá um susto. Tudo vai bem, felicidade. Às vezes tristeza de graça. De repente aprendemos que brincar de ser triste, aqui, é um mimo que não se pode ter. Doer-se à toa; cortar os pulsos por impulso. Hoje tanta coisa que um dia me foi absurda não me é nada. Não me dói mais.
E nesse susto da vida começamos a enxergar o quão egoístas somos: cada um sabe de si, da hipocrisia que abriga em seu peito. As lamúrias parecem vir cada vez mais e por coisas tão vãs, caprichos fúteis das mentes padronizadas do século XXI.
Não se ama com o coração, não se demonstra amor. Beijos que se rompem a cada segundo, romances que acabam por vaidade. E as aventuras não param, mesmo sem serem paridas permanecem, porém sem amparo caem da ponte.
Quando vem o susto, aí é que nos recordamos dos nossos grandes amores. Daqueles por quem nos doemos e pelos quais choramos, como se algo estivesse errado no fundo do nosso peito.
Se a unha do dedo do pé dói, chora. Uma febre? Entra em pânico. Cria-se tanta coisa crônica. Mas, quando se começa a refletir e se vê que a vida é um presente tão magnífico, sem datas reais e que o tempo não avisa, se começa a aproveitar esse presente. Acreditem, é forte ver a si próprio num estado ruim, todavia é pior ainda ver alguém amado.
O amor é o mais belo de todos os sentimentos. Não é clichê o que digo, é real. Não falo somente dos enamorados, e sim de toda forma de amor, de colocar o outro em primeiro lugar, de querer tão bem outra pessoa ao ponto de doar-se por completo a esta. Quem tiver esse sentimento, esse dom, é alguém que vive.