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quinta-feira, 31 de março de 2011

A inveja

A inveja é um sentimento (sim, é um sentimento) pois até os maus têm sentimentos. Ela faz parte do cotidiano de muita gente e, por vezes, está muito bem oculta.
É difícil falar da inveja pelo fato de existirem vários tipos dela. Porém, farei uma breve avaliação sobre tal assunto.
Por que as pessoas sentem inveja? Quem é invejado? Como fazer para ser invejado?  Como reconhecer um invejoso? Como fazer para se afastar de pessoas invejosas? Os invejosos conseguem o que querem?
É complicado responder, posto que não a sinto. Todavia, a "vejo" muitas vezes ao meu redor. Com base nisso, acho que muitas pessoas sentem inveja por se sentirem inseguras. Não têm confiança na pessoa que são e só conseguem enxergar as qualidades alheias. Por vezes chegam a difamar os invejados. Isso acontece pelo fato de almejarem estar nos lugares deles. Seja por razões de inteligência, de beleza, de amigos, por causa de namorado/namorada ou qualquer outra razão. Tudo isso faz brotar o desejo da cobiça das coisas do próximo, da vida alheia.
Invejados são vários "modelos" de pessoas. Vários perfis diferentes: o jogador de futebol milionário que o falido chama de sem estudo; a top model que a reprovada no concurso chama de palito; a inteligente que a repetente chama de nerd ou até pessoas sem esses atributos. Enfim, geralmente são pessoas que destacam-se em algum âmbito, que geralmente chamam atenção por algo. Nem sempre tais pessoas são famosas ou populares. Às vezes pode ser até o "excluído" da classe, o que sofre bullying. O que importa é que elas têm algum atrativo que, ao invés de ser apreciado em um nível comum e elogiado, é demasiadamente apreciado, ou seja, é invejado.
Digo que não é bom ser invejado. Mas como assim, não é bom ter todos aos seus pés? Aí está: ser invejado não significa ser amado. O amor não é invejoso. Ou seja, na primeira chance que tiver, o invejoso tentará apunhalar você pelas costas, posto que ele é fraco demais para "bater de frente"; está à espreita de criar um grupo ou um elo com pessoas que sintam o mesmo que ele para que possam "derrubar o oponente". Por isso, fique esperto.
Reconhecer um invejoso nem sempre é tarefa fácil. Tirei esta conclusão com base no muito que já presenciei. Ele tem várias personalidades ao mesmo tempo e, no final, não tem nenhuma. Existem vários invejosos, desde o ciumento até aqueles que chegam a cometer crimes por inveja.
Muitas vezes o invejoso está próximo a você. A explicação disso é que ele busca se aproximar e, por vezes, tornar-se um "grande amigo" seu para poder obter seus segredos e diversas informações.
 Posso dar umas dicas de exemplos típicos de pessoas invejosas:

- Se for alguém muito próximo, pode pegar suas manias. Como por exemplo, de mexer no cabelo a todo instante ou de falar imitando seu modo. Até mesmo de digitar igual a você.

- Cria um gosto estilístico parecido com o seu: aparece com roupas parecidas, sapatos parecidos, presilhas parecidas. Às vezes até brincos, aneis, colares, relógios ou pulseiras ele imita.

- Faz muitos elogios a você. Bajula como fala. Ou seja, a cada 10 palavras dele, 11 são bajulações.

- Se for alguém que não é próximo, como, por exemplo, um 'oponente' declarado, muitas vezes quando se encontram joga olhares pesados. Olhares cheios de ira e sentimentos perversos.

- Fala mal de você: do seu jeito de andar, do seu cabelo, da sua roupa, das suas unhas. Porém, não dos seus amigos: desses ele tenta se aproximar, para que você fique isolado. Não deixe!

Esses foram alguns exemplos. Venho lembrar que às vezes é fácil identificar uma pessoa mal intencionada pelo fato dela ser boa demais ou ruim demais com você. Lembre-se que exceções existem. Todavia, na maior parte dos casos as descrições acima correspondem com as pessoas que são inseguras.

Para se afastar de um invejoso você precisa primeiro reconhecê-lo. Dado o primeiro passo, vá cortando relações. Não vale a pena estar com gente assim. Procure boas influências, pessoas dignas de seu amor ou de sua amizade. Pessoas que não queiram ser você a qualquer custo.

Como disse em uma postagem anterior, acredito no bem e no mal. Fato é que mentiroso pratica maldade muitas vezes. Não acredito que eles possam ser felizes. Eles são insatisfeitos com a pessoa que são e, por isso, acho difícil que possam conseguir o que querem. Ser você eles não conseguirão, porém conseguirão seus amigos, seu namorado/namorada, tirarão o sorriso do seu rosto e outros atributos seus se você deixar. Estão na espera de um erro seu. Querem que você brigue com um amigo, inventam boatos. Outros fazem tudo por debaixo dos panos. Esses são os piores, pois o golpe é inesperado, lento e eficaz, como o veneno de uma cobra, por vezes. Mas, nem sempre. Não deixe seu mundo desabar. Seja uma pessoa que não fala mal dos outros "de graça". Ignore críticas maldosas. É o que os inteligentes fazem com coisas indiferentes. Ser ignorado dói mais do que ouvir uma resposta colérica. Acredite. Outra dica: seja sincero e mantenha vínculos de amizade com quem você gosta e com quem gosta de você. Nada de andar com fulano para ser popular, isso é moda. Quem está no mesmo barco, no mesmo barco afunda. Digo e repito: tenha personalidade. Fale por si. Se alguém olha torto para você, não se intimide. Mas também não xingue, não grite, não bata, não brigue. Acima de tudo, perdoe. Converse com a pessoa e diga em um tom normal e coerentemente que não gostou de tal atitude dela (se ela tiver realmente praticado algo) e peça que pare. Se imponha. Dica final: não seja como eles. Não tenha ódio. Goste ou pelo menos tente gostar até daqueles que espreitam seus passos. O mundo anda, a humanidade aqui está. Claro, ainda existem pessoas boas. Seja uma e passe essa mensagem adiante.

terça-feira, 22 de março de 2011

A mentira

Retomando minhas publicações após um curto período ausente.
Vou falar de outro tema bastante falado e nada complexo: a mentira. Mas, como assim algo tão diversificado pode não ser complexo? Simples, a mentira é uma só. Não importa qual seja seu nível: não minta, baixo, mediano ou alto. Qualquer mentira é uma mentira. Seja uma verdade distorcida, posto que não existe "meia verdade".
É algo que pode tomar proporções inimagináveis, com n possibilidades de ferir alguém. Então o meu questionamento de hoje é: O que é a mentira? Por que as pessoas mentem? Vale a pena mentir? Não será melhor ser uma pessoa correta e que fala coisas verídicas? Omissão é mentira? Você gostaria que te enganassem? Alguém já te magoou demais com uma mentira? Você já magoou demais alguém por ter mentido?
As respostas que são complexas, já que cada um é cada um e cada pessoa tem a sua história. Porém, tentarei respondê-las, me baseando em minhas opiniões e princípios.
A mentira é, como citado anteriormente, a distorção da verdade, a omissão ou simplesmente a invenção de situações que nunca aconteceram. Às vezes pode ser contada com a finalidade de preservar de alguém uma informação que poderia ser prejudicial a este indivíduo. Mas será que não seria melhor que ele soubesse o que está se passando?
No meu modo de ver o mundo não vale a pena mentir. Por quê? Pelo fato de que se alguma coisa aconteceu, ela deve ser dita a quem interessa saber. E também por ser, no fundo de tudo isso, a maldade implícita em ''fatos'' ilusórios. Pessoas mentirosas geralmente tendem a ser assim por questão de convivência com gente mentirosa, tais como amigos, namorado/ namorada ou a própria família (o que foi falado também na matéria sobre bullying http://ooonlyagirl.blogspot.com/2011/03/bullying.html ). Porém, às vezes é maldade nata e nada explica esse comportamento.
Omissão, dependendo da gravidade, pode até ser considerada mentira. Mas um típico exemplo de omissão é o adultério, que, quando escondido pelo adúltero, forma uma espécie de círculo vicioso: traição, mentiras e omissão. Tudo isso porque quem trai também mente para explicar suas saídas, e quem mente omite os fatos. Entenderam a ligação?
Agora, outro exemplo fácil pode ser a clichê moda do "ficar" ----- pretendo falar sobre isso. Um cara fica com várias meninas ao mesmo tempo e, como não tem namorada, não é obrigado a dizer a nenhuma de suas "ficantes" que têm outras. Porque 70% deles dirão às suas "ficantes" que as amam, e elas vão acreditar. Quem mandou interrogar o menino? As pessoas conseguem captar o que as outras sentem por elas e não é necessário muito esforço para isso. A problemática da questão é que são criados fatores invisíveis para justificar sentimentos inexistentes. Exemplo: "Ele me ama, amiga!!!!! Ele me ama e eu sei disso pq ele me deu oi no MSN; e o oi dele tinha dois i's, isso significa empolgação". O que a amiga vai fazer? Vai dizer "Aham, senta lá Claudia"? Enfim, as pessoas devem ter a noção do que dizem e não se iludir, já que vimos um exemplo de auto-enganação.
Chegamos à conclusão de que a mentira é algo ruim e que pessoas que mentem são indivíduos inseguros, posto que inventam coisas com a finalidade de tentar convencer a si mesmo de que algo aconteceu, por vezes.
É melhor admitir um erro de uma vez para que não venham a surgir mais erros por conta do mesmo fator. Lembre-se: a mentira é como uma quimera náufraga das águas mais sombrias, que de nada serve, que nenhum valor tem.

sábado, 19 de março de 2011

A Juventude Atual

Nos dias de hoje é muito fácil falar do perfil do jovem: escutam as mesmas bandas; vestem-se de acordo com a moda; reforçam pensamentos alheios e criam a ilusão de que esses fazem parte de sua opinião; formam sua personalidade com base em famosos e, muitas vezes os próprios famosos ainda estão se descobrindo.
Um belo exemplo de "escutam as mesmas bandas" é que em determinada estação do ano a 'moda' é seguir tal banda, acompanhar tal músico e ter como subnick tal trecho. todos fazem igual. Muitas vezes as pessoas que não gostam de seguir modinhas acabam se deixando levar, pois vem o questionamento "Será que eu tenho algum problema?", "Por quê sou tão diferente dos meus amigos?". Não, você não tem problema. O que você tem chama-se personalidade própria. Sim, personalidade própria, posto que muitas pessoas têm personalidades fracas e deixam-se guiar por gostos alheios. Vamos falar de coisas clichês.
É tão fácil dizer "isso é clichê", "sua roupa é clichê", ''essa música é 'manjada'". Porém, deve ser lembrado que nem todas as pessoas que têm gostos parecidos são clichês. É apenas uma outra forma de ver o mundo e deve ser respeitada.

Venho trazer mais um questionamento a vocês: Você realmente gosta da música que anda ouvindo nos últimos dias ou só faz isso para acompanhar a 'moda'? Você se identifica com suas roupas, elas têm sua cara e mostram bem sua personalidade ou são meras fantasias para que você seja aceito em algum meio social? Você sabe expressar suas opiniões de maneira que não viole os direitos alheios ou deixa que os outros te influenciem? Você se conhece? Já descobriu sua essência? Você gosta da maquiagem que passa todos os dias ou gostaria de ser mais normal? Você gosta da cor do seu cabelo ou quer tingir de azul? Você quer namorar o cara mais feio do colégio, mas tem vergonha do que vão dizer? Enfim, já pensou em tudo isso? Pois pense!

Acredito que no interior de cada um de nós existe uma essência, algo que nos motiva a descobrir sempre coisas novas e que todos temos alguma vocação. Vocação seja essa qual for, só você pode descobrir. Se você é fã do Restart, então siga o Restart, independentemente do que os outros vão dizer. Agora, se você prefere Bossa Nova ou gosta de ouvir Charlie Brown, ouça e não se importe com os comentários, pois cada um sabe de si.

O importante é que você tenha opinião. Não sei qual o seu meio de informação, não sei se você lê jornal, se ouve rádio. Rádio! Um belo exemplo... Faz quanto tempo que você não ouve rádio? Muitas pessoas responderão que faz mais de um mês. Razão? Inovações tecnológicas, MP80283028038080838308. Não que isso não seja bom. Pelo contrário, é ótimo termos uma tecnologia tão avançada. Porém, é fato que faz mal à saúde ficar com fone de ouvido o dia inteiro como muita gente faz, além do que desligam-se do mundo com uma facilidade avassaladora.

Várias letras de músicas hoje em dia não dizem nada com nada. Não fazem com que você reflita sobre um tema, analise a letra da música e possa formular uma opinião às vezes até sobre algo que você está vivenciando, seja um namoro, uma amizade, qualquer coisa. Vale mesmo a pena ocupar seu tempo com coisas que nada te acrescentam?

Tirando a música, outro exemplo de 'coisas manjadas' é o citado agora: gírias. É super legal usar gírias, nesse mesmo parágrafo há mais de uma. Qual o problema então? O problema é: como anda seu vocabulário? Saberá expressar-se de uma maneira que você próprio entenda que está certo?

Existem vários gostos, várias opiniões. Os gostos não são errados, eles são apenas diferentes. O que percebe-se é que o clichê surgiu de alguém com personalidade forte. Como assim? Simples! Uma pessoa começou a ouvir uma banda que muito fazia seu gosto, aí veio a outra e copiou mesmo sem gostar tanto. E disso surgem as modinhas! Portanto, tenha sua opinião formada sobre os temas. Sei que é difícil, mas busque ser flexível e ouvir primeiro. Depois, tire suas conclusões e veja o que é bom  o que não é segundo o seu ponto de vista!






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Subordinados à tecnologia?

Atualmente poucas pessoas não têm acesso a computadores. Seja em casa, seja em uma lan house. Enfim, hoje em dia há vários meios para que a comunicação seja estabelecida e a Internet é um dos principais.
Apesar das coisas boas que o acesso à informação por meio de computadores nos traz, existem também coisas ruins, e uma delas é quando ficamos subordinados a máquinas em geral. Mas, como assim? Ora, isso é muito simples. Se pararmos para analisar a situação, fomos nós, seres humanos que criamos as tecnologias há algum tempo. Criamos para dominá-las e utilizá-las como fonte de informação. Só que o que se vê hoje em dia não é bem como antes: além de fonte de informação, a tecnologia atual também serve como um meio de entretenimento e lazer. MSN, Orkut, Facebook, Twitter, Blogs como este, sites de jogos e muitas páginas de relacionamento na Internet fazem parte da rotina dos brasileiros. O problema não é usar a tecnologia e aproveitar-se dela para ter acesso à comunicação com amigos, namorado, família, etc. A questão é: ainda somos nós quem dominamos a tecnologia ou é ela que está nos dominando? Estamos ''dividindo'' nosso tempo na proporção correta? Estamos tendo o lazer fora do mundo virtual, estudando, trabalhando e afazares gerais do dia-dia mesmo quando podemos ter a Internet em nossas mãos? Ou simplesmente só preenchemos essas tarefas citadas quando a Internet cai, não lembramos a senha do MSN, o orkut dá erro, aparece a baleia do twitter?
Pois é, tudo isso parece bobeira, porém não é. Necessidades e obrigações mudaram muito de uns tempos para cá; a juventude mudou muito seu jeito de ser ---- mas isso é o que pretendo escrever em outra matéria.
Uma situação que já deve ter acontecido com muita gente: Ficar horas e horas twittando que brigou com o namorado; perder seu tempo escolhendo a cor do nick do msn; irritar-se pelo fato de não saber que tema pôr no álbum do orkut......é......e com isso você esqueceu que tinha prova de matemática, não é mesmo?
Ou então ficar tanto tempo conversando com pessoas através da Internet, mas pessoas que quando vemos pessoalmente dificilmente temos algum assunto. Ou seja, a Internet, do mesmo jeito que aproxima as pessoas, também serve para ''separá-las''. Como assim? Veremos...
Ciumentos têm tendência a bisbilhotar o orkut do namorado/namorada a todo instante. Chega alguém pedindo o MSN da pessoa com quem você namora, e mandando um "s2". Aí você se revolta. Pois pense comigo: não é melhor você viver a sua vida e se tocar que não importa os recados de quem você gosta, já que mesmo que a pessoa apague, isso não vai significar muito para quem está dando em cima do seu benzinho............Já que existe um outro mundo e ele chama-se realidade, e você não pode controlá-lo com cliques e nem existe um botão para você ver os pensamentos alheios (pelo menos se existe não conheço).
Outro exemplo é que você acaba ficando tão sem assunto com as pessoas, já que você está online a todo tempo e isso mostra que você é acessível até demais. As pessoas acabam te achando desinteressante, posto que vai estar ''online'' para elas a qualquer tempo que desejarem.
Será que não vale muito mais a pena utilizar do computador com um tempo regulado? Você mesmo pode se impor limites! Acho bastante legal alguém conseguir auto controle. Treina a sua paciência e te estimula para que fique mais calmo. Pense bem.


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sexta-feira, 18 de março de 2011

O Japão nos faz refletir

A maioria das pessoas que vivem no século atual têm acesso à informação, seja ela por meio de jornais, revistas, computador, celular, rádio ou por outros meios de comunicação. Sendo assim, os principais fatos que ocorrem no mundo inteiro vem à tona logo. Isto denomina-se globalização.

No dia 11 de março de 2011 vimos um fato terrível que ocorreu no Japão: o pior sismo de toda a história do país. Tsunami seguido de terremoto. Milhares de desaparecidos, milhares de mortos. Pessoas que perderam tudo: família, bens materiais, amigos. Milhares de sonhos destruídos e planejamentos acabados em questão de segundos. Aí é que vem o meu questionamento: O que realmente é importante para nós? Estamos aproveitando ao máximo nossa vida? Somos felizes? Estamos fazendo coisas em vão ou produtivas?

Se você para pensar nessas questões verá que coisas do dia-a-dia que temos vontade de fazer, porém por receio ou simplesmente achar banal não fazemos, nos deixam com uma sensação de vazio, de que falta algo, não é mesmo? Atos tais como abraçar um amigo quando sentir vontade ou dizer que ama alguém espontaneamente tornam nossa vida mais completa.

Os japoneses, populares pelo alto nível intelectual e por fazerem parte de uma das 19 maiores economias do mundo, viram de perto o que é você levar anos para construir o que a vida destrói rápido. Particularmente falando, muito me enstristeceu essa tragédia, pois pus-me a refletir, a pensar o que eu quero da minha vida, se estou vivendo o máximo possível. É nessas horas que vem aquele pensamento "Será que reclamo demais?", "Poxa...eu discuti com alguém de que tanto gosto por causas banais, posto que sei que deveria desculpar-me".
Pois é, meus caros. Só que não há necessidade de uma tragédia desse nível ocorrer para que possamos dar valor a quem amamos. Aliás, não concordo com a frase que diz que as pessoas só dão valor depois que perdem. Devemos aproveitar o tempo que nos é dado e as oportunidades, excluindo o orgulho do nosso coração para que possamos vivenciar aquilo que sonhamos.

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Fidelidade

Eis que vou falar de algo que tantos querem e buscam descrições para tal palavra: fidelidade.
O que é realmente a fidelidade? Será que ela tem algo em comum com lealdade? Será que podemos exigir do outro fidelidade absoluta? Como sentí-la? O que ganho em ser fiel?
Pense bem: todas as pessoas têm um pouco de ciúme. Algumas em um nível superior ao normal, outras têm ciúme mediano e outras poucas não são tão ciumentas. Mas é fato que todas elas desejam fidelidade e muitas cobram isso dos outros.
Em seu namoro, quantas vezes você já se questionou "O que será que ele está fazendo?", "Onde será que ela está?", "Quem é aquela amiga dele?", "Por que será que ele está demorando tanto para me dar uma resposta (virtualmente)?"... Pois é... tudo isso é gerado pelo mesmo motivo: desconfiança.
Em um post recente sobre o amor disse que quando é amor deve haver confiança, porém, para que ela não
seja em vão deve haver fidelidade.

Por que ser fiel a seu namorado ou sua namorada? A resposta é simples! Pelo fato de que você deseja o mesmo: alguém que goste somente de você e somente para você tenha olhos. Não é mesmo? Pois então, não faça com os outros o que não gostariam que fizessem com você. Estando seguro de que você é uma pessoa fiel, não só a um namorado ou namorada como também para com seus amigos e família, você sabe que tem o seu valor, seus princípios e tem ética. Esse é o começo para a auto valorização: ter respeito por si próprio. É tão fácil trair a confiança de alguém, mas tão difícil conquistá-la. Coisas que são difíceis
geralmente têm grandes recompensas.


O conceito de fidelidade pode até ser explicado:


Fi.de.li.da.de: sf. 1) Qualidade do que é fiel; lealdade; 2) proibidade; 3) exatidão.  (Soares Amora da Língua Portuguesa)
            
Mas será que um dicionário pode explicar algo tão profundo? Pode dizer o que é exato e o que é errado?
Isso você deve questionar-se, pois só o seu coração poderá dizer quem você é: fiel ou traiçoeiro?
Tenho dito que pessoas fieis têm mais segurança de si.
Aí vai um poema que muito faz o meu gosto:


Soneto da Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.


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quinta-feira, 17 de março de 2011

Bullying

Assunto polêmico e cotidiano de muita gente. Tratado em novelas, livros e em outros meios de comunicação. A todo instante vemos notícias relacionadas à suicídios por motivos de bullying e dezenas de doenças e problemas que esta pratica maldosa cria.

Primeiro vou falar sobre o agressor, aquele que comete o bullying.
O perfil de um agressor pode-se quase sempre generalizar, posto que por vezes eles vêm a ser o que são pelas mesmas causas: familiares.
As pessoas que desdenham das outras e sentem prazer em menosprezá-las por qualquer razão ou simplesmente sem nenhuma explicação são, na verdade, vítimas de toda uma história que se passa com elas próprias: pais desatentos, que não dão amor a seus filhos e não sabem como transmitir valores a estes.
Valores que são: aprender que você não precisa viver de amores por todos, porém deve saber respeitá-los; controlar suas palavras, já que elas têm um impacto muito forte e podem magoar alguém; ver que você não pode pisar em ninguém simplesmente por ser mais forte, mais bonito, mais "popular", ou mais atirado e muitos outros.

Álcool, drogas, traições ou simplesmente mal caráter nato dos pais transmitem, por vezes, sentimentos de insegurança, solidão e carência aos filhos. Filhos estes que são vítimas da falta de autoestima e, por sofrerem deste mal, descontam tudo nos outros. Sim, pessoas assim em sua maioria são sofridas. A verdade é que elas sabem esconder muito bem isso, pois assim aparecem "cheias de marra" para intimidar aos outros. Ninguém é tão bom para pisar no outro, ninguém é tão fraco ao ponto de aceitar desaforos e ficar calado. As pessoas pensam (pelo menos a maioria delas). Por mais que não respondam na hora, sabem o que sentem e articulam belas respostas, mas o temor é maior.  Mas por quê alguém deveria temer um coitado, que sofre em casa, ou que tem algum problema implícito?
A grande explicação disso está no fato de que pessoas que aparentam ser "da pesada" se escondem em trajes fantasiosos e em palavras baixas para demonstrar o quão "perigosas" elas são. E, de repente, surge um bando de gente decido a seguir esse tipo de gente, já que têm medo de serem as vítimas. E assim começa esse círculo vicioso. Um fala mal do outro, que fala para o outro, que conta para outro até a língua cair. É muito complexo saber entender que os bullies (praticantes do bullying) também choram, também sofrem, também passam por situações parecidas ou até piores. Eu acho nobre quando alguém compreende as atitudes do bully, porque é tão evidente que ele é feliz. Mas essa felicidade dele é mera farsa.

Enquanto as pessoas não tiverem opiniões formadas e não conseguirem entender que se você pensa por você e somente você e continuarem a ir ''na onda dos outros'' com relações a milhares de coisas, pouco resultado será obtido.

Por vezes muitos dos "amigos" do bullies não gostam deles. Sim, isso mesmo. É como citei anteriormente: o temem. Não os adoram como tanto dizem. Porém, se todos os "amigos" deles se unissem para discutir que as atitudes que seus "amigos" vêm tomando são dignas de pena, não teriam mais esse "temor". Quem comete o bullying só tem "força" pelo fato de ter sempre um Sem Príncipios, um bajulador, para mostrar que ele é "o cara" ou "a mina".

Agora vamos falar de razões para a prática do bullying....

- Nem sempre o pai, a mãe, o tio ou alguém próximo ao bully é um drogado. Não é nem preciso isso. Eu particularmente acredito em maldade e acho que ela é da natureza de uma pessoa.Acredito que certos indivíduos sentem felicidade ao rebaixar alguém. E é isso que eu chamo de maldade.

- A inveja é outro grande fator. Seja porque a vítima se destaca em algum esporte ou todos, em alguma matéria ou em todas elas, seja pelo fato da vítima ser alguém bonito, vistoso, chamar atenção etc. O fato é que pessoas recalcadas andam em bando de outros recalcados, e não vão admitir que sentem inveja, até porquê sempre terá outro para defendê-los.

- A falta de autoestima. Pessoas que se acham feias, desinteressantes e que às vezes até são tudo isso, unem-se para jorrar um oceano de perversidades.

Agora sobre a vítima...

Por vezes o perfil dela é o mesmo: uma pessoa tímida, quieta, que anda de cabeça baixa e deixa-se influenciar por outros, mostrando assim o quão insegura é. Só que nem sempre a história é a mesma, posto que às vezes a vítima é tudo ao contrário do citado: é bonita, segura de si e tem opinião, mas não tem a sua "gangue", o que a deixa vulnerável para ser o que é........a vítima!

Falei sobre os possíveis problemas que quem pratica o bullying enfrenta, porém não posso deixar de destacar que não acho que sofrer seja justificativa para descontar o sofrimento em outro alguém. Acho que gente assim necessita de um tratamento.

O que quem sofre o bullying não pode esquecer é que, se tiver uma chance de virar o bully algum dia deve lembrar do que passou. E, se por acaso tiver a chance de zombar de quem já lhe zombou, lembre-se de que olho por olho, dente por dente e o mundo acabará cego. Siga seus príncipios e não o que os outros "mandam" que você faça. Não se iguale a quem nenhum valor tem.


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O Amor

Falar do amor é difícil. Até porque ele não é para ser explicado, mas sim sentido. Que seja, eu vou dar uma definição do que é o amor para mim, porém não o amor real, e sim o fantasioso. Sim, existe 'amor' fantasioso'. E isso é o que a nossa razão constrói...

Quantas vezes você já se apaixonou na vida ou pelo menos achou que tinha se apaixonado? Quantas vezes você já se decepcionou no "amor"?
Se pararmos para pensar bem e analisar o significado da palavra apaixonado, veremos que o radical dela tem relação com paixão e não com amor. E, muito se diz que paixão é fogo de palha, que logo acaba.
Talvez por isso eu ache que estar apaixonado não é o bastante.

Ao conhecer alguém que muito lhe agrada pela beleza exterior, vem o encanto. Com o encanto vem o interesse. E é do interesse que surge a vontade de conhecer tal pessoa. Ao perceber que você está "apaixonado" e ela também, você teme por perdê-la. É tudo muito inquietante na sua mente. Você pensa uma, pensa duas, pensa três vezes e por fim decide criar um forte elo com tal pessoa. É aí que vem o meu questionar:
Você está amando? (realmente) Ou você teme por perder a beleza que tanto te encanta, o seu refúgio nos dias de fúria, alguém para te ouvir e te dizer coisas das quais aumentam sua auto-estima, ainda que sejam ilusões?

Você é inteligente. Nós tomos temos um cérebro (pelo menos a maioria de nós) e que serve para pensar. Será que esse amor que sentimos e que achamos ser tão forte não são estímulos que a mente envia para o coração do tipo "Se você não se apegar a fulano de tal, vai acabar sozinho"?

Somos tão inteligentes, porém conseguimos esconder a verdade que está defronte nossos olhos com uma facilidade que chega a ser triste. Sim, pois quantas vezes sabemos o que está acontecendo com nosso relacionamento, mas preferimos pôr "uma parede" para não ver os problemas? Fatos são fatos. Quantas vezes sabemos dos fatos, mas procuramos razões e motivos para explicá-los, sendo que não há?

Grande parte do que eu escrevi dá a entender que eu não acredito no amor. Porém, eu acredito e até demais. Acho que o amor é algo eterno. Quando acaba não era amor. Alguns conhecem o amor cedo, outros demoram um pouco mais. Outros deixam que ele passe simplesmente por medo de prender-se a algo tão complexo, onde a sua felicidade depende de outro alguém. Aí é que eu acredito estar o erro: subter-se à condição de infelicidade e angústia perante amor não correspondido. Aliás, também acredito que se realmente é amor, é recíproco.

Quando você sente que está amando e que em grande parte do seu dia você pensa na pessoa amada, fica vasculhando a vida dela, deixa seus amigos de lado e, enfim, exclui de vez toda a sua vida social, você está perdido, meu filho. Você está perdido pelo fato de não ter se preparado para amar. Sim, se preparado, posto que devemos ter a nossa liberdade e respeitar a alheia. Assim, tudo seria bem melhor. Você não precisa controlar a vida de quem você ama, pelo fato de que um dos ingredientes do amor é a confiança. Agora, se você é desconfiado, aí será até mais fácil identificar quando está amando, já que não vai desconfiar tanto de quem você gosta, e assim será melhor.

Depois de passar por um grande amor, fica difícil acreditar que outra pessoa conseguirá te proporcionar tanta felicidade como no passado. Lembre-se do que disse antes: amor é eterno. Então, se esse seu grande amor foi-se acredito que é porque não era amor, ou então porque ele ainda permanece vivo e intacto no seu coração, mas você cria a fantasia de que já o esqueceu para que não venha a sofrer posteriormente. Muitas pessoas buscam em outras paixões a solução para esquecer o amor da sua vida, mas isso é em vão. Por mais que você arranje uma ou outra paixão por aí, o amor sempre falará mais alto e você tem consciência disso.

Sentimentos

Um dos temas mais falados no mundo inteiro. O maior assunto das músicas e das brigas nas novelas. O que você é? Você é racional ou sentimental?
Pare para pensar quantas vezes você se questionou o que estava sentindo e se era certo ou não sentir tal coisa. Quanto tempo você ficou pensando nas suas dúvidas relacionadas ao coração?
Os "mais sentidos" são: amor, ódio, raiva, felicidade, tédio, angústia, paixão, tristeza, esperança.
Muitos dos maiores erros das pessoas talvez tenham sido cometidos por usarem a passionalidade quando, na verdade, deveriam ser racionais e vice-versa.
Quem disser que nunca chorou por algo ou alguém certamente não estará dizendo a verdade, pois por mais racional que alguém seja, ainda sim é humano.
Logo mais vou falar de sentimentos por partes.


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