Apenas um texto

Apenas um texto

Se você puser um passarinho dentro de uma gaiola, ele vai se acostumar a viver nela. Se você soltá-lo, ele provavelmente não vai se habituar com a liberdade, pois teria vivido boa parte em uma gaiola.
Fazendo isso, você não sabe o quanto tal passarinho poderia ter sido mais feliz "livre". A mesma coisa é a vida, uma vez que cada escolha implica em uma renúncia. Nem sempre as escolhas que a pessoa faz são aquelas que as deixariam mais alegres, mas sim são escolhas mais cômodas.
Se você tem um grande amor, daqueles que você pode ficar anos sem ver, e quando a encontra, vocês se reconhecem pelo olhar, um sabe o que o outro está sentindo, e por algum motivo vocês não estão juntos, pense bem. Pense no futuro, depois de trinta anos, será que você não teria voltado atrás e rompido a barreira do orgulho? Pois é. Talvez a resposta seja sim, talvez seja não.
A verdade é que quando você ama alguém não importa o tempo que passe, porque vocês podem até ter outra pessoa, mas você não consegue tirar a pessoa amada dos seus pensamentos, pensa "e se tivesse sido diferente?". Quando se ama se lembra de datas especiais, como  "aniversário de namoro", essas coisas, porém, antes de mais nada, quando se ama a gente aprende a deixar a pessoa amada livre para ela escolher o caminho que ela quer, mesmo que não seja conosco. No começo é difícil aceitar, a gente volta várias vezes, tenta convencer. Porém, depois de um tempo, a gente resolve que "meu amor, essa é a última oração para salvar seu coração, coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe o que não cabe na dispensa (...)"

Por Qual Razão?

Boa noite, leitores. Faz quase um ano que não posto nada aqui. Aí vai um poema que acabei de fazer, está fresquinho. Terminei o poema de um jeito no mínimo curioso.

Por Qual Razão?

Porque começa desse jeito

E evolui tão rápido

Quando estou sem, dá um aperto no peito

Demorou para chegar o sábado

Ainda ontem vi suas fotos

Por qual razão me intriguei?

Mil e uma faces você tem

Queria te conhecer mais além

Acontece que eu sou a senhora do meu destino

Conheci príncipes e sapos

Quase todos relapsos

Por qual razão tenho insistido?

Não sou da zoeira

Mas meu coração também é boêmio

E, ainda que o que ontem floresceu

seja efêmero

gostei sim,

esqueça o fim